Digo que as flores sorriem,

Quando as suas pétalas são tocadas pelo vento.

Digo que as flores inebriem,

Quando o seu perfume avassala o meu firmamento.

 

Digo que as flores choram,

Quando banhadas pelo orvalho.

Digo que não sabem elas como coloram,

Quando quebram a rotina do meu trabalho.

 

Digo que não posso viver sem elas,

Quando a joias preciosas as comparo.

Digo que o seu brilho supera as estrelas,

Quando as recolho e servem-me de amparo.

 

          Pintura e poema de Teresa Melo

María Teresa Van Caennemberg de Oliveira Melo

María Teresa Van Caennemberg de Oliveira Melo

Nascida em 05/12/1958 em São João da Madeira onde viveu até 1973.

Nesse ano trocou a vida pacata da vila pelo rebuliço da garbosa cidade do Porto onde concluiu os estudos na área de Turismo, profissão que abraçou apaixonadamente até 2008.

Seus pais sempre lhe incutiram a importância da leitura, narração de histórias e viagens como pilar do ensino-aprendizagem que a levaram a escrever textos e poemas desde adolescência.

Sua paixão pela Arte tenta conciliar a pintura e a escrita.

Em 2020 participou na Colectânea Raia Luso Espanhola a convite da poetisa e amiga Graça Foles Amiguinho.

Em 2021, participou na Colectânea Cultura Sem Fronteiras.

” Acredito que a Arte é a alma da Sociedade”

Silencio

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