Ano após ano, gente anónima, crente, percorre centenas de quilómetros com sacrifício corporal, mas com uma vontade indomável.
Admiro e respeito todos os que põem pés ao caminho porque eu, apesar de muitas razões ter para o fazer, nunca me atrevi e, cada dia que passa mais distante fica essa possibilidade.
É comum ouvirmos dizer que a Fé move montanhas!
E é bem verdade!
Não há frio, chuva ou calor que impeçam os peregrinos de prosseguir, até ao Santuário de Fátima.
São horas de sofrimento, mas há uma força interior e uma confiança que os impele e os conduz, até ao lugar onde a Paz, a Esperança e a Fé se sentem de forma muito especial.
Compreendo os que não creem, mas melhor entendo os que têm dentro de si, a chama da Fé!
Momentos vividos com intensidade e alegria interior, talvez inexplicáveis. Sentir o céu na terra é acreditar que o amor e o perdão são possíveis. Todos temos, certamente, muito a agradecer, muito a pedir e a perdoar.
São os pequenos gestos que nos mostram que a fraternidade é muito mais do que bonitas palavras.
Por esses caminhos fora, há muita gente a amparar os peregrinos mais frágeis, dando-lhes algum alívio e conforto para que possam atingir o lugar sagrado e aí colocarem todas as suas preocupações, aos pés da Virgem de Fátima, Nossa Senhora!
Graça Foles Amiguinho
Colaboradora Portuguesa
“Son Maria de Graça Foles Amiguinho Barros. Vivo en Vila nova de Gaia, pero nascín no Alentejo, nunha aldeia pequena chamada A Flor do Alto Alentejo.
Estudei en Elva. Fiz maxisterio en Portoalegre. Minha vida foi adicada ao ensino durante 32 anos, aos meus alumnos ensineilles a amar as letras, o país, as artes e a cultura.
Meu começo coa poesia aconteceu de xeito dramático cando partin os dous braços, en 2004 comecei a escribir poesia compulsivamente, en 2005 xa tiña o primero libro editado O meu sentir…”
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