Que terá que acontecer, para que a humanidade tome consciência da sua pequenez, da sua fragilidade e da sua insignificância?

O mundo atravessou caminhos de dor, solidão, incerteza e morte, nos últimos anos, lutando para conseguir vencer uma terrível pandemia, saída de uma das maiores potências mundiais, se espalhou por todos os confins da Terra.

Os possíveis responsáveis pela sua propagação nunca assumiram responsabilidades.

Muito, pelo contrário!

Tinham todos os mecanismos comerciais preparados para colmatar alguns dos problemas que a situação arrastaria de mais dramático, para a humanidade.

Fizeram um negócio incalculável, talvez incomensurável, com a venda de aparelhos, seringas, máscaras e vacinas.

Muita gente enriqueceu, no meio desta catástrofe, indiferente às suas consequências.

Mas a ganância e a maldade não têm limites.

Outra grande potência, que a todo o custo quer impôr-se na Europa e em todo o mundo, está preparada para desencadear uma guerra.

Com hipocrisia e arrogância, fala de História, a história que quer contar, não a verdadeira História dos povos, a sua versão totalitária, dominadora e redutora da liberdade.

A União Europeia não poderá ficar indiferente ao que se está passando na Europa de Leste.

Há gente a sofrer a ansiedade de perder a sua identidade, a sua liberdade, a possibilidade de viver como deseja, em paz, sem pressões.

Pior, ainda!

A Ucrânia sente-se ameaçada, roubada e à beira de um conflito armado que não deseja, mas que terá que enfrentar, se as tropas russas invadirem o seu território e mantiverem as decisões de Putin conceder a independência a separatistas, cujos territórios fazem parte da Ucrânia.

destrucción

Pouco sei de política, mas quando as notícias me mostram injustiças, o meu coração fala mais alto e estarei sempre do lado dos injustiçados, dos mais fracos e dos que são detentores da razão e querem defender o seu território, a terra dos seus antepassados.

Só a união dos povos livres pode combater um regime ditatorial.

Que a Europa e a América procurem evitar o derramamento de sangue, a perda de vida inocentes, obrigando a Rússia a recuar, antes que seja demasiado tarde.

Infelizmente, os desejos de invasão de um País livre, serão uma realidade, contra tudo o que a Lei internacional determina.

O sangue de inocentes será derramado. A maldade tem que ser travada, com determinação, pelos defensores da Liberdade, do Direito Universal, da Democracia.

O povo Ucraniano une-se para defender o seu território.

Só quem não tem consciência, quem vive dominado por ideias totalitárias, não estará solidário com um povo ameaçado e obrigado a usar armas para se defender, se isso for possível, em virtude da disparidade de forças.

Uma guerra é um caminho de enriquecimento de alguns e de morte e sofrimento para milhares de seres indefesos.

Que poderá ser feito?

Esta é a maior prova de uma falta de solidariedade e humanismo, sem fim, à vista.

Os egoísmos têm também, consequências. Hoje, verificamos que, nem a vacinação nos livra de um novo contágio, embora os riscos de vida sejam muito menores.

Chegaremos a ter conclusões, algum dia?

Como se propaga este Covid?

Que medidas devemos tomar, que sejam verdadeiramente eficazes e impeçam o contágio?

Uma certeza, todos temos, por muito que nos custe aceitar.

Impede-nos de fazer uma vida normal, corta-nos os movimentos, os gestos ancestrais e fraternais de dar um abraço, um beijo, um cumprimento de mão, a alguém que encontramos na rua ou a amigos que visitamos.

O que restará depois de tudo isto?

Uma sociedade mais atenta aos outros, ou uma sociedade cada vez mais egocêntrica?

Uma única solução nos resta: termos paciência!

Tentarmos desdramatizar o que ouvimos constantemente, compreendermos que não vivemos isolados, que somos cada vez mais cúmplices em todas as nossas atitudes, para com o mundo que nos rodeia e entendermos e cumprirmos o que nos é recomendado pelas entidades competentes, na área da saúde.

Não classificarei esta nossa atitude de subserviência, mas de inteligência.

Não esqueçamos quem está sofrendo e morrendo, por razões, tão diferentes, fugindo à triste vida que tinha nos lugares onde nasceu. Um grande drama que se vai arrastando e que as nações não querem ajudar a solucionar.

“Todo o cuidado é pouco”, como é costume dizer-se e não podemos esquecer também, outro dito popular: “Depois da porta arrombada, trancas à porta”.

De nada vale fechar os olhos à realidade, ignorá-la ou minimizá-la.

Sempre ouvi afirmar que “homem prevenido, vale por dois”!

Encaremos cada dia com a normalidade possível e aguardemos tempos de mais saúde, paz e progresso, no universo.

Graça Foles Amiguinho

Graça Foles Amiguinho

Colaboradora Portuguesa

“Son Maria de Graça Foles Amiguinho Barros. Vivo en Vila nova de Gaia, pero nascín no Alentejo, nunha aldeia pequena chamada A Flor do Alto Alentejo.

Estudei en Elva. Fiz maxisterio en Portoalegre. Minha vida foi adicada ao ensino durante 32 anos, aos meus alumnos ensineilles a amar as letras, o país, as artes e a cultura. 

Meu começo coa poesia aconteceu de xeito dramático cando partin os dous braços, en 2004 comecei a escribir poesia compulsivamente, en 2005 xa tiña o primero libro editado  O meu sentir…”

A ronca e os cantares ao Menino Deus no Alto Alentejo

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